SINPRO BAIXADA FLUMINENSE RENOVA ACORDO COLETIVO DE TRABALHO PARA OS PROFESSORES DA ESTÁCIO

SINPRO BAIXADA FLUMINENSE RENOVA ACORDO COLETIVO DE TRABALHO PARA OS PROFESSORES DA ESTÁCIO

Reajuste salarial: trecho do Acordo Coletivo de Trabalho assinado pelo Sinpro para os professores que trabalham na Estácio da Baixada Fluminense

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro), com abrangência territorial em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Queimados, informa que foi renovado o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para os(as) professores(as) que trabalham na universidade Estácio, referente ao período 2025/2026.

Pelo ACT o valor de hora-aula dos professores será reajustado em 5,20%, sendo 3% a partir de 01/07/2025 e 2,20% a partir de 01/09/2025, calculado sobre o valor de hora-aula em 01/03/2025.

Os professores também receberão um abono salarial correspondente a 11,34%, calculado sobre o salário vigente em maio de 2025, não incorporável ao salário, não constituindo base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

Clique aqui para ler o ACT assinado pelo Sinpro Baixada para os professores da Estácio.

A negociação com a Estácio foi conduzida em conjunto com os demais Sinpros de todo o Estado e a FETEERJ, federação que reúne os Sindicatos de Professores, incluindo o Sinpro Baixada. Conheça os Sinpros abrangidos pelo ACT: Sinpro Baixada Fluminense, Sinpro Campos e São João da Barra, Sinpro Lagos, Sinpro Macaé e Região, Sinpro Niterói e Região, Sinpro Nova Friburgo, Sinpro Petrópolis e Região, Sinpro Sul Fluminense e Sinpro Teresópolis.

A Região da Costa Verde fluminense (Angra dos Reis) é representada diretamente pela FETEERJ.

AÇÃO COLETIVA CONTRA A ESTÁCIO

A FETEERJ e os Sinpros entraram com uma ação coletiva para exigir o pagamento de diferenças salariais devidas aos(às) professores(as) referentes aos meses de fevereiro, março e agosto de cada ano – clique aqui para saber mais.

FETEERJ MOVE AÇÃO COLETIVA CONTRA A ESTÁCIO POR DIFERENÇAS SALARIAIS DE PROFESSORES(AS)

FETEERJ MOVE AÇÃO COLETIVA CONTRA A ESTÁCIO POR DIFERENÇAS SALARIAIS DE PROFESSORES(AS)

Ação coletiva da FETEERJ pede ao TRT-RJ que a Estácio pague as diferenças salariais devidas aos(às) professores(as), relativas aos meses de fevereiro, março e agosto de cada ano (foto: Canva)

A FETEERJ ajuizou uma ação coletiva com o objetivo de condenar a Universidade Estácio ao pagamento das diferenças salariais devidas aos(às) professores(as) que atuam na referida instituição, relativas aos meses de fevereiro, março e agosto de cada ano.

A ação tem o apoio do Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense.

Nesses períodos – que coincidem com o início do semestre letivo –, a universidade não efetua o pagamento integral dos salários da categoria, uma vez que deixa de recompor totalmente a carga horária docente.

A ausência de recomposição ocorre, em geral, devido ao prolongamento do período de matrículas dos alunos. Dessa forma, a Estácio transfere para os professores o risco operacional do negócio, ajustando as turmas conforme o número de matrículas efetivadas.

Tal prática viola o art. 2º da CLT, que estabelece que o risco da atividade econômica – neste caso, a flutuação no volume de matrículas – é de responsabilidade exclusiva do empregador, não podendo ser repassado aos trabalhadores.

Atualmente, as partes estão em negociação. Se não houver acordo, o caso será decidido por sentença da 48ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho do Rio.

Diante disso, a FETEERJ e os Sindicatos de Professores (Sinpros) – que representam os docentes dos campi da universidade em diversas regiões do Estado do Rio de Janeiro – acompanham o caso de perto para garantir o cumprimento dos direitos da categoria.

A seguir, listamos os Sindicatos dos Professores (Sinpros) abrangidos pela ação:

Sinpro Baixada Fluminense; Sinpro Campos e São João da Barra; Sinpro Lagos; Sinpro Macaé e Região; Sinpro Nova Friburgo; Sinpro Niterói e Região; Sinpro Petrópolis e Região; Sinpro Sul Fluminense e Sinpro Teresópolis.

A Região da Costa Verde está sendo representada diretamente pela FETEERJ.

Feteerj denuncia a Estácio no MTE por não cumprir a CLT

Feteerj denuncia a Estácio no MTE por não cumprir a CLT

Feteerj denunciou a Estácio ao Ministério do Trabalho e Emprego por descumprimento reiterado da CLT (foto: MTE)

A Feteerj protocolou no dia 27 de março denúncia no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contra a Universidade Estácio de Sá, por reiterado descumprimento de cláusulas da legislação trabalhista. A denúncia também será oficiada pela Federação à Estácio. Com a denúncia, a Federação espera que seja determinada a FISCALIZAÇÃO da Instituição, bem como sejam aplicadas as multas em virtude das irregularidades trabalhistas praticadas.  O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro) é filiado à Feteerj.

A denúncia contém dois itens:

Pagamento menor de salários: a Instituição não pagou, de forma correta, os salários dos professores dos meses de fevereiro e março de 2024. A Estácio, para o mês de fevereiro, deveria ter observado o salário do mês de dezembro de 2023, última carga horária completa laborada pelo professor. No entanto, pagou, apenas, as aulas ministradas após o início do ano letivo. Com isso, o professor experimentou duas reduções salariais, posto que (a) não foi observada a última carga horária completa laborada em dezembro/2023; e (b) foram pagas apenas as aulas ministradas após o início do ano letivo, não tendo sido pago os primeiros dias do mês de fevereiro de 2024.

Segundo o art. 320 da CLT, a apuração do salário do professor se dá da seguinte forma: número de aulas semanais, multiplicado por 4,5, multiplicado pelo valor da hora aula. A instituição não observou esta regra, pagando, apenas, as aulas ministradas no mês após o início do ano letivo.

Em relação ao mês de março de 2024, embora tenham sido pagos os 30 dias de trabalho na forma do art. 320 da CLT, a carga horária para parte dos professores não havia sido restituída de forma integral. Em março, muitos alunos realizaram as suas matriculas e começaram a assistir as aulas. Por consequência, novas turmas foram formadas. Assim, para o mês de março, a Estácio deveria ter observado a carga horária do mês de dezembro de 2023, o que não ocorreu. Esclarecemos, também, que essa situação não ocorreu no mês de janeiro de 2024, em razão das férias trabalhistas.

Fracionamento dos contratos de trabalho: os professores que acumulavam a função de coordenação de curso tiveram seus contratos de trabalho fracionados pela Estácio, com a universidade registrando apenas um contrato na CTPS, pagando as aulas ministradas e a gratificação pela coordenação de curso, bem como os adicionais previstos nos instrumentos coletivos.

Contudo, a Estácio DIVIDIU o contrato de trabalho, passando os trabalhadores a possuir DUAS anotações: uma como professor e outra como coordenador. Além de flagrante violação ao art. 29 da CLT, que não autoriza a pulverização do contrato de trabalho, a alteração resultou em REDUÇÃO SALARIAL, visto que a instituição deixou de pagar os adicionais previstos nos instrumentos coletivos (adicional por tempo de serviço e titulação) no contrato registrado para a coordenação pedagógica de Curso.

Lembramos que a Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros) filiados à federação e que têm a Estácio em suas bases territoriais já tiveram que buscar o MTE ano passado para mediar as renovações dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) de 2023. Isso porque a Estácio se recusava e iniciar as negociações salariais. Só assim conseguimos discutir e renovar os ACTs.

Dessa forma, a direção da Estácio tem que entender que os Sinpros e a Feteerj apenas buscam, por meio da negociação, obter melhores condições salariais e de trabalho para os professores(as) que fazem parte do corpo funcional daquela universidade; professores(as) esses que são, ao fim e ao cabo, os verdadeiros responsáveis pela qualidade do ensino oferecida aos alunos.

MEC investiga 11 universidades com alta proporção de alunos por professor

MEC investiga 11 universidades com alta proporção de alunos por professor

MEC identificou e irá investigar 11 faculdades privadas, inluindo a Estácio, com 500 alunos por docente em cursos à distância, em média, o que não garante qualidade de ensino (foto: Creative Commons)

O Ministério da Educação (MEC) vai apurar se a alta proporção de alunos por professor em cursos de ensino à distância oferece risco à qualidade de ensino em 11 instituições particulares de ensino, incluindo a Universidade Estácio, que tem milhares de estudantes no Estado do Rio. O MEC já fez uma avaliação preliminar dessas universidades, através da Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior (Seres).

O estudo feito pela Seres identificou que essas 11 faculdades apresentam uma proporção de 500 alunos por docente em cursos à distância. A média no restante da rede privada na mesma modalidade é de 171 alunos por docente.

Para o MEC, essa desproporcionalidade tem impacto enorme no sistema de ensino superior brasileiro, pois apenas essas 11 faculdades concentram 65% de todas as matrículas do País em cursos à distância, com mais de 2,8 milhões de alunos.

Veja as 11 instituições de ensino que serão investigadas:

Universidade Estácio de Sá;

Universidade Cruzeiro do Sul;

Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera;

Universidade Cidade de São Paulo (Unicid);

Universidade de Franca;

Universidade Cesumar (Unicesumar);

Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto;

Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan);

Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi);

Centro Universitário Internacional;

Centro Universitário Estácio de Santa Catarina (Estácio Santa Catarina).

A Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros), incluindo o Sinpro Baixada Fluminense, aplaudem essa iniciativa do MEC. Já há muitos anos que os grupos econômicos por trás dessas instituições privadas de ensino vêm investindo maciçamente no ensino à distância, criando turmas gigantescas com apenas um professor, desqualificando o ensino e causando desemprego na categoria dos professores.

Informações retiradas do portal Terra.

Professores que trabalham na Estácio fazem assembleia terça para discutir reajuste salarial

Professores que trabalham na Estácio fazem assembleia terça para discutir reajuste salarial

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro) convoca os professores que trabalham na Universidade Estácio da Baixada para assembleia on-line (Zoom), na próxima terça-feira (05/09), às 18h.

Pauta:

– Acordo Coletivo 2023/2024;

– Análise e aprovação da Proposta Patronal;

– 4,36%% de reajuste e 23,55% de abono;

– Manutenção das Cláusulas Sociais;

– Taxa negocial em favor do sindicato;

O link será enviado durante o dia pelo WhatsApp: (21) 988820439.

Participe!

É na luta que a gente se encontra e conquista!