VEJA AS NOVIDADES DA CAMPANHA SALARIAL 2023 DAS PROFESSORAS(ES) DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO NO ESTADO RJ

VEJA AS NOVIDADES DA CAMPANHA SALARIAL 2023 DAS PROFESSORAS(ES) DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO NO ESTADO RJ

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro), a Feteerj e demais Sinpros, todos filiados à federação, estão mobilizados na campanha salarial 2023 dos(as) professores(as) que trabalham na educação básica e educação superior das instituições de ensino privadas em todo o estado do Rio de Janeiro – a campanha também atinge os professores do SESI.

O slogan da campanha: É na luta que a gente se encontra e conquista.

Estamos lançando o 2º card da campanha: direito à Hora Tecnológica (foto).

Baixe e use em suas redes o material de campanha.

A campanha reivindica a recomposição das perdas salariais pela inflação, ganho real e o direito à “Hora tecnológica”, com o professor sendo remunerado pelo trabalho realizado fora do horário habitual, por meio das novas tecnologias, entre outras.

Veja as negociações que estão ocorrendo, visando as renovações das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) ou Acordos Coletivos de Trabalho (ACT):

– 6 de maio: a Feteerj, com a participação do Sinpro Baixada, realizou reunião on-line para discutir os rumos da mobilização;

– 16 de maio: 1ª rodada de negociação com o Sinepe-RJ (sindicato patronal que representa grande parte das escolas da educação básica do estado), para a renovação da CCT – o Sinpro Baixada participa diretamente dessa negociação;

– 17/05: 2ª reunião com o Sinepe Norte e Noroeste (patronal da Educação Básica da região de Campos) – leia mais sobre essa negociação;

– Sinpro Niterói: negociações com o Sinepe São Gonçalo estão em andamento;

– Sinpro-Rio realizou dia 06/05 assembleias da educação básica, visando a negociação com o Sinepe-Rio (patronal da capital), e da educação Superior – veja o vídeo do presidente do Sinpro-Rio;

– Em relação à Estácio, que tem Campus em todo o estado, a empresa ainda não respondeu ao ofício da Feteerj, reivindicando uma reunião para discutir o ACT; a Feteerj e os Sinpros reivindicam a reposição total das perdas inflacionárias de 2019 a 2022; aliás, o grupo econômico Yduqs que controla a Estácio, Ibmec e outras universidades teve um lucro líquido de R$ 149,5 milhões neste primeiro trimestre, uma alta de quase 100%. A receita líquida atingiu R$ 1,3 bilhão, alta de 10,1% – e mesmo assim se recusa a negociar com os sindicatos – leia mais aqui;

– O Sinpro-Rio emitiu nota sobre as exigências da Justiça para homologar o acordo com a Estácio na capital. Diante da passividade daquela empresa, o sindicato pediu ao juiz a imediata homologação do acordo – leia a nota do Sinpro-Rio;

– SESI: os Sindicatos dos Professores estão realizando assembleias em suas bases para aprovar a proposta de renovação do ACT, com a reposição integral das perdas inflacionárias dos professores da instituição (INPC de 5,47%);

– Sinpro Campos e São João da Barra fez assembleia dos docentes da Faculdade de Medicina de Campos (FMC), para o ACT 2023-2024, com reajuste de 5%; dia 18, haverá assembleia para os professores do Isecensa;

– O Sinpro Macaé e Região criou um canal de denúncias contra todo o tipo de assédio a professores – clique aqui para acessar o canal.

– 24/05: o Sinpro NNF convoca assembleia dos professores da APAE – leia mais;

Leia o boletim interativo da campanha.

Principais reivindicações:

– Reposição das perdas inflacionárias;

– Aumento real de salário;

– Manutenção das cláusulas sociais;

– Melhores condições de trabalho, com foco na Saúde do(a) professor(a);

– “Hora tecnológica”, com o(a) professor (a) sendo remunerado pelo trabalho realizado fora do horário habitual, por meio das novas tecnologias, em plataformas da instituição ou não;

– Homologação de demissões no sindicato, garantindo o cumprimento de todos os direitos trabalhistas.

SINPRO BAIXADA, FETEERJ E DEMAIS SINPROS REALIZARAM REUNIÃO NESTE SÁBADO (06) PARA DISCUTIR A CAMPANHA SALARIAL

SINPRO BAIXADA, FETEERJ E DEMAIS SINPROS REALIZARAM REUNIÃO NESTE SÁBADO (06) PARA DISCUTIR A CAMPANHA SALARIAL

Direção colegiada da Feteerj se reuniu neste sábado, dia 6 de maio, de modo on-line, para discutir a campanha salarial 2023 dos professores e professoras

A direção da Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros), incluindo o Sinpro Baixada Fluminense, se reuniram neste sábado (6), para discutir a campanha salarial 2023 dos professores e professoras que trabalham nas instituições privadas de ensino, visando a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da educação básica com o Sinepe-RJ, sindicato patronal, que representa os colégios e creches em grande parte do estado do Rio; a renovação da CCT da educação básica do Norte e Noroeste Fluminense (Campos), discutida com o Sinepe Norte e Noroeste Fluminense; as renovações dos acordos coletivos de trabalho (ACT) dos professores do Sesi e Estácio; e a renovação das convenções com os demais Sinepes.

O Sinpro Baixada foi representado na reunião pelo diretor Marivaldo Marques Soares.

Na reunião, foi informado que haverá uma rodada de negociação com o Sinepe-RJ no dia 16 de maio, quando serão encaminhadas as seguintes reivindicações principais da Feteerj:

1) Recuperação integral das perdas salariais do período;

2) Ganho real do salário;

3) Manutenção das cláusulas sociais.

Já a negociação com o Sinepe Norte e Noroeste Fluminense terá a segunda reunião dia 17 de maio; o Sinpro Niterói está em negociação com o Sinepe São Gonçalo e o Sinpro-Rio realizou, neste sábado, assembleia, visando a negociação com o Sinepe Rio.

Em relação à Estácio, até o momento, a empresa não respondeu ao ofício da Feteerj, pedindo a reunião para negociar o acordo; devido à perda inflacionária de 2019 a 2022, não reposta em boa parte pela Estácio, a Feteerj e os Sindicatos dos Professores irão se mobilizar para que o ACT cubra essas perdas, que ultrapassam 13%.

Quanto à negociação com a SESI, os Sindicatos dos Professores estão realizando assembleias em suas bases para aprovar a proposta de renovação do ACT, com a reposição integral das perdas inflacionárias dos professores da instituição (INPC de 5,47%).

Foi discutido o tema da violência nas escolas – será realizada uma plenária específica sobre o tema e a Feteerj deverá realizar uma live.

Também foi informada a atuação da Feteerj junto ao Fórum Estadual de Educação. Um dos temas que vem sendo discutido pelo Fórum é o assédio da Presidência da Comissão de Educação da Alerj a professores, por sua ideologia ou atuação política, em uma atitude inconstitucional e contrária ao real propósito de uma comissão parlamentar. A Feteerj e os Sinpros fizeram nota de solidariedade ao diretor do Colégio Estadual Infante Dom Henrique, professor José Carlos Madureira, que está sendo atacado pela comissão – a nota, explicando a situação do professor, pode ser lida aqui.

A campanha salarial tem o slogan é na luta que a gente se encontra e conquista – leia o boletim interativo da campanha.

Professores de Petrópolis e municípios no entorno, fiquem atentos às nossas convocações para assembleias.

CAMPANHA SALARIAL 2023 DA EDUCAÇÃO BÁSICA – É NA LUTA QUE A GENTE SE ENCONTRA E CONQUISTA

CAMPANHA SALARIAL 2023 DA EDUCAÇÃO BÁSICA – É NA LUTA QUE A GENTE SE ENCONTRA E CONQUISTA

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense e Região (Sinpro), a Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado RJ), à qual o Sinpro Baixada é filiado, e os demais Sindicatos dos Professores coirmãos filiados à federação, representando os professores e professoras que trabalham na Educação Básica (Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) das creches, colégios e escolas particulares no estado do Rio de Janeiro iniciam, nesse primeiro semestre, a mobilização pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) – com a reposição das perdas inflacionárias e aumento real de salário, entre outras reivindicações -, que irá vigorar no período de 1º de maio de 2023 a 30 de abril de 2024.

Este ano, o slogan da campanha será: É na luta que a gente se encontra e conquista – uma campanha unificada nas redes sociais será feita pela Feteerj e Sinpros junto à categoria, alunos, pais e responsáveis e direções das escolas para mostrar a importância da valorização da educação.

A nossa CCT é negociada junto ao Sinepe-RJ, sindicato patronal, e a sua renovação é a garantia do cumprimento de importantes direitos básicos, que vão além da CLT, como o reajuste do salário.

Use a seguinte TAG nas suas redes sociais: #Énalutaqueagenteseencontraeconquista

Professores e professoras, fiquem atentos à convocação do Sinpro Baixada e Região para a sua assembleia específica, para discutir a campanha salarial e a proposta dos patrões.

A Feteerj realizou seminário interno, na sede do Sinpro-Rio, com delegados de todos os Sindicatos, nos dias 10 e 11 de fevereiro, para discutir a campanha. No evento, o DIEESE preparou um texto específico sobre a questão salarial no estado do Rio – clique aqui para ler o documento.

NOSSAS REIVINDICAÇÕES

Já em reuniões realizadas pela diretoria da Feteerj, nos dias 4 de março e 15 de abril, foi deliberado que a Federação e os Sinpros filiados irão nortear as negociações com o Sinepe-RJ, tendo em vista o reajuste salarial, com as seguintes reivindicações principais:

📍Recuperação integral das perdas salariais do período;

📍Ganho real do salário.

Pelo menos nos últimos três anos, a categoria não teve reajuste acima da inflação e mesmo o reajuste concedido foi parcelado. No período pós pandemia, a recuperação econômica das escolas e universidades é visível e, por isso, os sindicatos vão lutar pelo ganho real do salário. Mesmo porque, na pandemia, a categoria foi bastante sacrificada, em relação aos salários e aumento da carga de trabalho, com as aulas on-line.

Além da questão salarial, a negociação levará em consideração os seguintes temas:

📍 Melhores condições de trabalho, com foco na Saúde do(a) professor(a);

📍Manutenção das cláusulas sociais, tais como: bolsa para os filhos de professores; garantia de emprego à professora gestante; ajuda de custo para cursos de pós-graduação, entre outras;

📍 Hora tecnológica, com o(a) professor (a) sendo remunerado pelo trabalho realizado fora do horário habitual, por meio das novas tecnologias, em plataformas da instituição ou não;

📍 Homologação de demissões no sindicato, garantindo o cumprimento de todos os direitos trabalhistas para o(a) professor(a).

A negociação com o Sinepe-RJ terá a participação dos seguintes sindicatos, além do próprio Sinpro Baixada Fluminense e Região: Sinpro Petrópolis e Região; Sinpro Lagos; Sinpro Macaé e Região; Sinpro Niterói e Região; Sinpro Nova Friburgo e Região; Sinpro-Rio e Sinpro Teresópolis.

Clique aqui para ter mais informações sobre a campanha nas demais regiões.

NOTA SOBRE AS AMEAÇAS ÀS ESCOLAS E UNIVERSIDADES

NOTA SOBRE AS AMEAÇAS ÀS ESCOLAS E UNIVERSIDADES

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada), a Feteerj e os demais Sinpros filiados à Federação se solidarizam com as professoras e professores, demais trabalhadores de nossas escolas e universidades, alunos e alunos, pais e responsáveis, que vêm sofrendo no dia a dia das instituições de ensino ameaças de todos os tipos, na Internet, desde o bárbaro ataque à creche, em Santa Catarina, na semana passada.

Demarcado o fato de que devemos manter a calma diante da boataria que se multiplica em momentos como esse, também reivindicamos aos donos dos estabelecimentos de ensino que revisem as normas de segurança, tal como a manutenção de profissionais especializados na portaria; além de manter o contato próximo com a polícia especializada em crimes e ameaças cometidos nas redes sociais.

Pedimos também a todos os colegas que não compartilhem as ameaças ou boatos que eventualmente chegarem em suas redes sociais, principalmente no Whatsapp e Telegram. Caso considerem algo sério, comuniquem o fato à direção da escola. O compartilhamento dessas mensagens, a ponto de viralizar nas redes, configura o principal objetivo dessas pessoas, que querem aumentar o pânico.

Grande parte do que vem acontecendo é culpa do discurso do ódio e intolerância contra a educação, a escola e as universidades; contra a ciência e a cultura; até mesmo contra os educadores; discurso este que vem sendo propagado por irresponsáveis e criminosos – alguns até mesmo são ou já foram governantes e parlamentares.

A Feteerj e o Sinpros estão firmes na oposição ao discurso do ódio e intolerância; firmes na prevenção e denúncia contra a violência e o bullying nas escolas – e pedimos o apoio de toda a sociedade.

GOVERNO DEVERÁ SUSPENDER APLICAÇÃO DO NOVO ENSINO MÉDIO

GOVERNO DEVERÁ SUSPENDER APLICAÇÃO DO NOVO ENSINO MÉDIO

Nos próximos dias, o governo do presidente Lula, por meio do MEC, deverá editar portaria que interrompe a implementação do NEM (Novo Ensino Médio), além de suspender a necessidade de adaptação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ao novo modelo em 2024.

A portaria deve ser publicada com a interrupção do prazo de implementação dessa política aprovada no governo Temer, em 2017, por meio da Lei 13.415 – lei aprovada através da “Reforma do Ensino Médio”, uma medida autoritária que interrompeu, em 2016, o debate que estava sendo feito, junto ao Fórum Nacional da Educação, para se aplicar uma reforma verdadeiramente democrática na educação brasileira.

Para o Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro), a Feteerj, Federação à qual o Sinpro é filiado, e demais sindicatos dos professores, a mobilização pela revogação do NEM e não apenas a sua suspensão tem que continuar junto aos educadores, estudantes e sociedade em geral.

Mesmo porque, o anúncio de que o Novo Ensino Médio será suspenso ainda não é oficial da parte do governo. Além disso, já há declarações de integrantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) contra a interrupção.

Por isso, a necessidade de a mobilização continuar firme junto à comunidade escolar.

REVOGA NEM

O dito Novo Ensino Médio é um ataque contra a educação, visando reduzir o investimento e privatizar enormes segmentos da educação pública, favorecendo grupos econômicos. Os professores que trabalham no ensino privado sabem o quanto a atuação desses grandes grupos é nociva – criando oligopólios, aumentando o desemprego na categoria, com o investimento maciço no ensino à distância, além de arrocharem os salários e desrespeitarem direitos trabalhistas.

Não podemos aceitar a precarização do trabalho docente e a exclusão no processo de formação dos estudantes que o NEM vai proporcionar.

Por isso, a Feteerj e os Sindicatos dos Professores filiados apoiam a luta pela revogação do NEM e não apenas a sua suspensão.

Leia aqui a nota da Contee, entidade à qual a Feteerj e os Sinpros são filiados.

CUT DEFINE A VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO PRIORIDADE PARA A CLASSE TRABALHADORA EM 2023

CUT DEFINE A VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO PRIORIDADE PARA A CLASSE TRABALHADORA EM 2023

Manifestação do #8M2023, no Centro do Rio de Janeiro, uniu todos os trabalhadores na defesa dos direitos das mulheres (foto: marcelo Mesquita)

A Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), definiu temas que devem estar na pauta da classe trabalhadora em 2023. A entidade, além de fazer a discussão sobre a conjuntura política/econômica, definiu a valorização do salário mínimo, a defesa do povo Yanomami, a queda nas taxas de juros e o combate ao trabalho escravo, entre outros temas, como prioritários.

A Central também definiu uma agenda de mobilizações.

Na resolução, a CUT orienta ainda que as prioridades sejam trabalhadas por suas instâncias e entidades filiadas de forma articulada, a fim de mobilizar as bases em torno de suas ações.

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada) é filiado à CUT e à Feteerj.

Leia os trechos da resolução sobre o salário mínimo:

O governo inaugurou com êxito a política social, com a aprovação da “PEC da transição” e os lançamentos do novo Bolsa Família, seu principal programa para combater a forme e a miséria, e do Minha Casa Minha Vida, para enfrentar o déficit habitacional. O presidente Lula assumiu, junto com o ministro do Trabalho, o compromisso de atender, nos primeiros 100 dias de governo, demandas apresentadas pelas Centrais Sindicais de valorização do salário-mínimo, de regulação do trabalho por aplicativo e de valorização da negociação coletiva/fortalecimento da organização sindical.

A Central também demarcou a luta das mulheres:

As demandas e as propostas das mulheres devem integrar as lutas de todas e todos, para que 2023 seja de fato o ano da virada. O 8 de março tem sua relevância potencializada em virtude dos retrocessos humanitários, o crescimento do feminicídio e do machismo. As lutas das mulheres contra esta situação têm sido intensas. Cresce o reconhecimento de tratar de lutas justas e imprescindíveis para uma sociedade minimamente democrática. Os anúncios do governo Lula nesta direção devem ser comemorados e cada trincheira conquistada e ocupada.

A íntegra da resolução pode ser lida neste link, no site da CUT.