Feteerj e Sinpros apoiam ato nacional em defesa da Justiça do Trabalho, nesta quarta (28)

Feteerj e Sinpros apoiam ato nacional em defesa da Justiça do Trabalho, nesta quarta (28)

Sede do TRT-RJ (foto: Rodrigo Soldon/criative commons)

A Feteerj e os Sindicatos dos Professores filiados (Sinpros), incluindo o Sinpro Baixada Fluminense e Região, apoiam o movimento nacional em defesa do Justiça do Trabalho. Nesta quarta-feira, dia 28/02, ocorrerá atos públicos em todo o País. Será o Dia da Mobilização Nacional em Defesa da Competência da Justiça do Trabalho.

No Rio de Janeiro, na quarta (28/02), diversas entidades da advocacia, sindicatos e entidades da sociedade em geral realizarão uma manifestação em frente ao TRT-RJ, na Rua do Lavradio nº 132, às 11h (na Região Central da capital do Estado) – concentração às 10h.

O objetivo é defender a competência constitucional da Justiça do Trabalho, que vem sendo desconsiderada por decisões advindas do STF.

Além disso, a justiça trabalhista foi vítima de ataques profundos dos governos do ex-presidentes Temer e Bolsonaro, que instituíram e aprofundaram a dita reforma trabalhista, iniciada em 2017, destruindo o arcabouço da CLT. Essa reforma ainda não foi tocada no governo atual do presidente Lula, e precisa ser rediscutida, com urgência.

Uma das missões da Justiça do Trabalho é a de resguardar o trabalho decente apregoado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), instituição à qual o Brasil é filiado e signatário de seus tratados e acordos; imprimindo dignidade aos cidadãos que vivem do trabalho – um valor universal previsto no artigo 1º da Constituição Federal brasileira.

Dessa forma, convocamos os professores e professoras a participarem da defesa da Justiça Trabalhista.

Conae aprovou documento com propostas para o novo PNE

Conae aprovou documento com propostas para o novo PNE

Conae 2024 foi realizado na UNB, em Brasília, e aprovou o documento base que servirá de referência para o PNE a ser votado pelo Congresso (foto: site do MEC)

A Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024 terminou dia 30 de janeiro, com a aprovação de contribuições para o Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034. A Conae foi realizada em Brasília de 28 a 30/01 e o documento Final, resultante da discussão entre delegadas e delegados que participaram da etapa nacional, será entregue pelo Fórum Nacional de Educação (FNE) ao Ministério da Educação, em fevereiro, dando subsídios para o Projeto de Lei a ser enviado ao Congresso Nacional. O documento que serviu de referência para as discussões pode ser lido aqui. 

A plenária teve a presença de quase 2 mil delegados eleitos nas conferências estaduais e municipais, entre gestores, trabalhadores, docentes, secretários, conselheiros, estudantes, pais, mães e responsáveis. A Conae também contou no último dia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu em seu discurso a educação pública e melhores salários e condições de trabalho para os professores(as) – leia mais sobre Lula na Conae. 

A expectativa do MEC é que o PL do novo PNE seja discutido amplamente no Parlamento, com a participação de toda a sociedade civil e da comunidade acadêmica. Para a aprovação do PNE, será necessário travar uma grande luta na Câmara e no Senado, que têm um perfil extremamente conservador e anti educação pública. Por isso, os professores e professoras terão que pressionar desde já o Congresso para a aprovação de um PNE democrático e que garanta a educação pública de qualidade.

A Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpro) filiados à federação enviaram uma delegação à Conae. Os delegados defenderam, em conjunto com a Contee, Confederação Nacional à qual a Feteerj é filiada, o direito de todas as pessoas à educação de qualidade, com acesso, permanência e conclusão, em todos os níveis, etapas e modalidades, nos diferentes contextos e territórios; a delegação também defendeu na Conferência a regulamentação da educação privada, que foi tema de uma das mesas da Conae. O Sinpro Baixada é filiado à Feteerj e à Contee.

A se destacar que a direção da Contee se reuniu, no dia 30/01, com o ministro da Educação Camilo Santana, na qual apresentou as demandas e bandeiras da Confederação. Segundo Gilson Reis, coordenador geral da Confederação, “foi uma reunião produtiva, com uma pauta que estávamos perseguindo nos últimos meses, para debater a questão que envolve a educação privada brasileira, a regulamentação da educação, a fiscalização, tudo que envolve o processo da construção educação superior” – clique aqui para ler mais sobre a reunião.

A Contee também aprovou duas moções na Conae: uma repudiando a proposta de criação de uma agência reguladora para o ensino superior, mostrando que ela não implica regulamentação da educação privada (o assunto também foi abordado em manifesto distribuído pela Confederação), e outra exigindo a regulação da educação a distância (EaD) no Brasil.

Na Conferência, aconteceram sete plenárias simultâneas de discussão do Documento Base. Ao todo foram 40 horas de avaliação das 8.651 emendas recebidas pelos estados e municípios. Também houve 34 colóquios, para o aprofundamento de temas relacionados ao Documento Base, como “Sistema Nacional de Educação”, “Saúde e educação”, “Alfabetização”, “Educação antirracista”, “Escola de jovens e adultos”, entre outros.

DELEGAÇÃO FETEERJ/SINPROS:

Sindicato dos Professores de Macaé e Região: professoras Dulce Helena e Guilhermina Rocha;

Sindicato dos Professores de Niterói: professor Sergio Torquato;

Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense: professor Robson Terra;

Sindicato dos Professores de Nova Friburgo: professor Francisco Levy;

Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro: professores Márcio Franco, Jayram Uchoa, Izabel Costa, Marcos Costa e Fábio Conde.

Sinpro Baixada Fluminense convoca professores(as) da educação privada para assembleia virtual

Sinpro Baixada Fluminense convoca professores(as) da educação privada para assembleia virtual

Sinpro Baixada convoca assembleia on-line de professores(as) sábado (03/02

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada) fará assembleia on-line neste sábado (03/02), às 10h30 (última chamada), para que a categoria discuta o reajuste salarial e a manutenção das cláusulas sociais contidas na Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo de Trabalho e Termos Aditivos para 2024.

Estão convocadas as seguintes categorias que trabalham nos estabelecimentos privados de ensino, na Base territorial do Sinpro: professores do Ensino Superior, cursos livres, creches e séries que antecedem o 1º segmento do Ensino Fundamental e outras áreas educacionais de Ensino Fundamental e Médio; coordenadores, supervisores e orientadores.

A Assembleia será realizada através de link disponibilizado pelo WhatsApp do Sinpro no dia 02 de fevereiro.

Mais informações nos telefones: (21) 2796-2768 / (21) 98882-0439 (whatsapp).

Professores(as) que trabalham nas escolas particulares têm direito à integralidade do mês de janeiro para férias

Professores(as) que trabalham nas escolas particulares têm direito à integralidade do mês de janeiro para férias

Lei estadual nº 6.158/2012 que criou o Calendário Único Escolar, com férias escolares, coletivas e simultâneas em todo o sistema de ensino (privado e público) no mês de janeiro

As professoras e professores que trabalham nos estabelecimentos privados de ensino em todo o Estado do Rio de Janeiro têm direito a tirar férias no mês de janeiro, de forma integral. É o que determina a lei estadual nº 6.158/2012 que criou o Calendário Único Escolar, com férias escolares, coletivas e simultâneas em todo o sistema de ensino (privado e público). Assim, a lei garante as férias até 31 de janeiro.

Por isso, professora e professor, não volte ao trabalho antes do término de suas férias. Denuncie ao Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro) qualquer descumprimento da lei das férias unificadas.

Clique aqui para ler a lei, no site da Assembleia Legislativa.

A unificação das férias escolares é uma conquista da Feteerj e dos Sindicatos dos Professores (Sinpro) e representa um ganho significativo para a qualidade de vida da categoria. Isso porque muitos professores trabalham em mais de uma escola, nas redes pública e privada, e com a diversidade de calendários não conseguiam tirar férias integrais, prejudicando inclusive a saúde desses profissionais ao longo dos anos. Isso mudou, desde 2012, com a lei das férias escolares unificadas em janeiro.

Além disso, os pais que possuem filhos estudando em escolas diferentes também terão a garantia de um período no ano onde podem tirar férias em família, sem se preocupar com o calendário elaborado por cada escola.

Feteerj participa de ato em apoio à greve geral dos trabalhadores argentinos

Feteerj participa de ato em apoio à greve geral dos trabalhadores argentinos

A Feteerj participou dia 24/01 do ato em apoio aos trabalhadores argentinos, em frente ao consulado daquele país, no Rio de Janeiro. No mesmo dia, o povo argentino realizou greve geral contra as medidas políticas e econômicas do governo Milei (foto: CUT Rio)

Os trabalhadores e trabalhadoras da Argentina realizaram nesta quarta-feira, dia 24, greve geral de 12 horas contra as medidas anunciadas pelo presidente de extrema direita Javier Milei.

Em todo o Brasil, as centrais sindicais, sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais realizaram atos de apoio ao povo argentino. Aqui no Rio, a Feteerj, federação à qual o Sinpro Baixada Fluminense é filiado, participou do ato em frente ao Consulado da Argentina, na Praia de Botafogo.

O coordenador geral da Feteerj, professor Oswaldo Teles, participou do evento, representando a Federação e o Sinpro-Rio, do qual também é diretor.

Na greve, os argentinos fizeram uma massiva manifestação em Buenos Aires, capital do País, com a presença de 1 milhão de pessoas, em uma grande demonstração de força e unidade contra as medidas políticas e econômicas do governo.

AS MEDIDAS IMPOPULARES DE MILEI:

O professor Oswaldo Teles (esquerda), coordenador da Feteerj, participou da manifestação com o presidente da CUT Rio, Sandro Cezar (foto: CUT Rio)

A política econômica adotada por Milei e o Projeto do Executivo chamado “Lei Ómnibus”, pode ser apreciado pelo Congresso do país a qualquer momento. Caso seja aprovado, o PL “Ómnibus”, com mais de 300 medidas neoliberais, pode conceder uma série de poderes exorbitantes ao atual presidente, como a repressão aos movimentos sociais e às mobilizações e protestos, estipulando penas de prisão que chegam a seis anos no caso de descumprimento, além da privatização de 40 estatais.

MEC investiga 11 universidades com alta proporção de alunos por professor

MEC investiga 11 universidades com alta proporção de alunos por professor

MEC identificou e irá investigar 11 faculdades privadas, inluindo a Estácio, com 500 alunos por docente em cursos à distância, em média, o que não garante qualidade de ensino (foto: Creative Commons)

O Ministério da Educação (MEC) vai apurar se a alta proporção de alunos por professor em cursos de ensino à distância oferece risco à qualidade de ensino em 11 instituições particulares de ensino, incluindo a Universidade Estácio, que tem milhares de estudantes no Estado do Rio. O MEC já fez uma avaliação preliminar dessas universidades, através da Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior (Seres).

O estudo feito pela Seres identificou que essas 11 faculdades apresentam uma proporção de 500 alunos por docente em cursos à distância. A média no restante da rede privada na mesma modalidade é de 171 alunos por docente.

Para o MEC, essa desproporcionalidade tem impacto enorme no sistema de ensino superior brasileiro, pois apenas essas 11 faculdades concentram 65% de todas as matrículas do País em cursos à distância, com mais de 2,8 milhões de alunos.

Veja as 11 instituições de ensino que serão investigadas:

Universidade Estácio de Sá;

Universidade Cruzeiro do Sul;

Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera;

Universidade Cidade de São Paulo (Unicid);

Universidade de Franca;

Universidade Cesumar (Unicesumar);

Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto;

Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan);

Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi);

Centro Universitário Internacional;

Centro Universitário Estácio de Santa Catarina (Estácio Santa Catarina).

A Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros), incluindo o Sinpro Baixada Fluminense, aplaudem essa iniciativa do MEC. Já há muitos anos que os grupos econômicos por trás dessas instituições privadas de ensino vêm investindo maciçamente no ensino à distância, criando turmas gigantescas com apenas um professor, desqualificando o ensino e causando desemprego na categoria dos professores.

Informações retiradas do portal Terra.