Todas as professoras(es) que trabalham nas escolas particulares têm direito às férias em janeiro

Todas as professoras(es) que trabalham nas escolas particulares têm direito às férias em janeiro

Lei estadual RJ nº 6.158/2012 que determina o cumprimento do Calendário Único Escolar, com férias escolares, coletivas e simultâneas em todo o sistema de ensino (privado e público), em janeiro

As professoras e professores que trabalham nos estabelecimentos privados de ensino em todo o Estado do Rio de Janeiro têm direito a tirar férias no mês de janeiro, de forma integral. É o que determina a lei estadual nº 6.158/2012 que criou o Calendário Único Escolar, com férias escolares, coletivas e simultâneas em todo o sistema de ensino (privado e público).

Por isso, professora e professor, não volte ao trabalho antes do término de suas férias. Denuncie ao Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro) qualquer descumprimento da lei das férias unificadas; como, por exemplo, a volta ao trabalho antes do término do período oficial das férias de 30 dias em janeiro. Se isso estiver acontecendo, não se intimide e contate o Sinpro Baixada, no whatsapp: (21) 98882-0439.

Clique aqui para ler a lei, no site da Assembleia Legislativa.

A unificação das férias escolares é uma conquista da Feteerj e dos Sindicatos dos Professores (Sinpro), incluindo o Sinpro Baixada Fluminense, e representa um ganho significativo para a qualidade de vida da categoria. Isso porque muitos professores trabalham em mais de uma escola, nas redes pública e privada, e com a diversidade de calendários não conseguiam tirar férias integrais, prejudicando inclusive a saúde desses profissionais ao longo dos anos. Isso mudou, desde 2012, com a lei das férias escolares unificadas em janeiro.

Além disso, os pais que possuem filhos estudando em escolas diferentes também terão a garantia de um período no ano onde podem tirar férias em família, sem se preocupar com o calendário elaborado por cada escola.

Após muita luta e negociação, convenções coletivas de trabalho são renovadas

Após muita luta e negociação, convenções coletivas de trabalho são renovadas

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro) informa aos professores e professoras que as convenções coletivas de trabalho (CCT) foram renovadas e já estão vigendo para o mês de setembro. com isso, as convenções 2024 da Educação Básica estão à disposição para serem consultadas em nosso site.

A convenção com a FENEN pode ser lida aqui.

A CCT da Educação básica com o Sinepe-RJ pode ser acessada aqui.

Infelizmente, por causa do endurecimento do patronato nas negociações, as CCTs já há alguns anos vêm demorando a ser renovadas – este ano só foi fechada para a Educação Básica (EB) em agosto, com os representantes patronais endurecendo até mesmo questões de sobrevivência dos educadores, como a concessão de ganho salarial, apesar de a categoria ter sofrido enorme arrocho em seus salários e aumento da carga de trabalho desde a pandemia, em 2020.

Dessa forma, o Sinpro, juntamente com a Feteerj, federação à qual somos filiados, e os demais Sindicatos de Professores de todo o Estado vêm se desdobrando para diminuir os males que afligem a categoria.

64 MIL PROFESSORES TRABALHAM NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Estado do Rio de Janeiro tem cerca de 4,7 mil escolas privadas, com 1 milhão de estudantes matriculados na EB, da creche ao ensino médio, segundo o Censo Escolar. Em torno de 64 mil professores trabalham nessas escolas, com um vínculo empregatício muitas vezes precário – infelizmente, é corriqueiro que as férias de janeiro estabelecidas em lei estadual sejam descumpridas, que o FGTS não seja depositado, apesar de ser descontado, e que demissões em massa ocorram ao final do ano.

Também existe o estresse de lidar com uma pressão diária no atendimento dos estudantes, pais e responsáveis fora do horário, por causa do advento das ferramentas on-line – normalmente, essa hora-extra não é paga.

Além disso, as professoras e professores que trabalham nas escolas privadas da EB recebem um piso salarial, em sua maioria, bem abaixo do piso nacional do magistério das escolas públicas, estabelecido pela lei federal 11.738/2008, atualmente, no valor de R$ 4.580,57.

A situação dos professores(as) da Educação Superior é ainda pior, já que os grandes grupos financeiros que controlam as maiores universidades privadas se recusam a assinar CCTs e mal cumprem os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), como é o caso da Estácio, cujo ACT também demorou a ser renovado.

Esse descaso com os educadores atinge em cheio a própria qualidade de ensino ofertada. Afinal, como um professor com péssimas condições de trabalho pode exercer seu ofício de modo pleno? É sempre bom lembrar que as instituições privadas são uma concessão do poder público e que elas não estão “livres” para oferecer qualquer tipo de ensino. Antes de tudo, essas instituições têm, por força da lei, que oferecer um ensino de qualidade aos estudantes. E para que isso ocorra, é necessário que as professoras(es) tenham melhores condições salariais e de trabalho.

Assim, a base da educação privada em nosso Estado, que é o seu professorado, vem sendo tratada de maneira desprezível pelas instituições de ensino! O movimento sindical da categoria não aceita essa situação e continuará a defender salários e condições justas para exercer a profissão. Com certeza que a sociedade, como um todo, será vencedora nesta luta por um processo de ensino-aprendizagem de qualidade e com a remuneração justa a todos os trabalhadores(as) da Educação.

Com isso, fazemos um apelo aos professores e professores que trabalham nas instituições privadas de ensino: participem da campanha salarial e associem-se ao Sindicato dos Professores de sua região.

Filie-se ao Sinpro Baixada Fluminense!

Após muita luta e negociação, convenções coletivas de trabalho são renovadas

Convenções Coletivas de Trabalho para a educação básica da Baixada Fluminense já estão vigorando

Professoras e professores que trabalham na Educação Básica das instituições de ensino privadas de Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Mesquita e São João de Meriti, o Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro) renovou a Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2025 com a FENEN (Federação Intermunicipal dos Estabelecimentos de Ensino da Baixada Fluminense), contendo reajuste e correções salariais – a convenção com a FENEN pode ser lida aqui.

O Sinpro também renovou a CCT com o Sinepe-RJ, para os professores que trabalham na educação básica de Guapimirim e Magé, com reajuste salarial de 4% – a CCT da Educação básica com o Sinepe-RJ pode ser acessada aqui.

O Sinpro alerta a categoria sobre o pagamento do que é devido: caso sua escola não cumpra com as cláusulas salariais da CCT, denuncie ao seu Sindicato, para que possamos do sindicato patronal uma posição.

O Whatsapp do Sinpro Baixada é: (21) 98882-0439.

Manifestação do Sinpro Baixada em defesa da lei das férias para os professores(as)

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro) repudia, veementemente, a conduta altamente lesiva por parte da FENEN (Federação Intermunicipal dos Estabelecimentos de Ensino da Baixada Fluminense), que representa as instituições privadas de ensino e que junto aos devidos órgãos não se encontra devidamente registrada, por ter informado que as férias dos professores devem ser gozadas da forma que trata a CLT, e não de acordo com a Lei Estadual nº 6.158/2012 – que é o correto e que garante 30 dias de férias a todos os professores e professoras do sistema de ensino no Estado, incluindo as escolas privadas.

Dessa forma, no entendimento do Sinpro, a FENEN ignora que o Governo do Estado RJ trata o tema de forma especifica sem desrespeitar a competência geral da União sobre as férias; trata o tema competentemente, no que diz respeito ao seu território estadual e nos termo do artigo 23 e 24, § 2 da Constituição Federal.

Veja o que diz a LEI Nº 4528, de 28 de março de 2005:

Art. 1º – O Sistema de Ensino do Estado do Rio de Janeiro é constituído pelo conjunto de estabelecimentos públicos e privados que oferecem os diferentes níveis e modalidades de
ensino e demais órgãos encarregados da normatização, supervisão e avaliação das instituições educacionais de competência do Estado.

É notório que o tratar do público e privado o estado do Rio de Janeiro está exercendo sua competência suplementar ao criar um calendário único para rede privada e pública no que diz ter 30 dias de férias no mês de janeiro, desde 2012, quando passou a vigorar a lei nº 6.158/2012.

Para o Sinpro, a conduta praticada pela FENEN de informar aos seus colaboradores que os professores não podem exercer as suas férias no mês de janeiro é totalmente descabida.

ALERJ DISCUTE PROJETO QUE MONITORA PROFESSORES COM CÂMERAS CORPORAIS E ESCUTAS NAS SALAS DE AULA

ALERJ DISCUTE PROJETO QUE MONITORA PROFESSORES COM CÂMERAS CORPORAIS E ESCUTAS NAS SALAS DE AULA

Big Brother: ALERJ quer monitorar professores das escolas e universidades estaduais com câmaras corporais e escutas (foto: Canva)

Tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) o Projeto de Lei 3750/2024 que propõe a instalação de câmeras e dispositivos de áudio nas escolas e universidades públicas estaduais. O projeto também propõe o uso pelos professores(as) de câmeras corporais semelhantes ao modelo que já é utilizado por policiais militares.

A proposta, um verdadeiro “big brother”, viola o direito de cátedra dos professores, sua privacidade e a dos alunos e, portanto, é inconstitucional. O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro), a FETEERJ, federação à qual o Sinpro é filiado, e os Sinpros coirmãos que atuam nos estabelecimentos privados de ensino repudiam essa iniciativa da ALERJ e pedem o arquivamento do PL.

O PL é mais uma tentativa por parte de políticos da extrema direita fluminense de controlar o trabalho dos professores e professoras, além de buscar retomar os princípios do projeto altamente antidemocrático “Escola sem Partido”, que vem sendo barrado em nível nacional pelo Supremo.

Com a instalação das câmeras, a Secretaria de Estado de Educação RJ (SEEDUC) também vai poder ampliar o espectro repressivo que já vem adotando nas escolas com mais sindicâncias políticas e perseguição contra educadores.

De acordo com o texto, os dispositivos seriam integrados ao sistema de comunicação central da SEEDUC e todas as gravações arquivadas por um período mínimo de 60 dias, podendo ser prorrogado. Os recursos para a implantação do projeto seriam oriundos do Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública.

Em um momento em que a educação pública estadual passa por uma grave crise, com falta de profissionais nas escolas, baixíssimos salários e péssima nota no IDEB 2023 (o Estado do Rio de Janeiro teve o penúltimo desempenho, entre todos os entes da federação), seria muito mais importante que os parlamentares e o governo estadual garantissem mais verbas para o setor, visando melhorar o desempenho dos alunos.

* Informações do site de O Globo e do Sepe