por Marcelo Mesquita | Notícias |
Direção colegiada da Feteerj se reuniu neste sábado, dia 6 de maio, de modo on-line, para discutir a campanha salarial 2023 dos professores e professoras
A direção da Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros), incluindo o Sinpro Baixada Fluminense, se reuniram neste sábado (6), para discutir a campanha salarial 2023 dos professores e professoras que trabalham nas instituições privadas de ensino, visando a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da educação básica com o Sinepe-RJ, sindicato patronal, que representa os colégios e creches em grande parte do estado do Rio; a renovação da CCT da educação básica do Norte e Noroeste Fluminense (Campos), discutida com o Sinepe Norte e Noroeste Fluminense; as renovações dos acordos coletivos de trabalho (ACT) dos professores do Sesi e Estácio; e a renovação das convenções com os demais Sinepes.
O Sinpro Baixada foi representado na reunião pelo diretor Marivaldo Marques Soares.
Na reunião, foi informado que haverá uma rodada de negociação com o Sinepe-RJ no dia 16 de maio, quando serão encaminhadas as seguintes reivindicações principais da Feteerj:
1) Recuperação integral das perdas salariais do período;
2) Ganho real do salário;
3) Manutenção das cláusulas sociais.
Já a negociação com o Sinepe Norte e Noroeste Fluminense terá a segunda reunião dia 17 de maio; o Sinpro Niterói está em negociação com o Sinepe São Gonçalo e o Sinpro-Rio realizou, neste sábado, assembleia, visando a negociação com o Sinepe Rio.
Em relação à Estácio, até o momento, a empresa não respondeu ao ofício da Feteerj, pedindo a reunião para negociar o acordo; devido à perda inflacionária de 2019 a 2022, não reposta em boa parte pela Estácio, a Feteerj e os Sindicatos dos Professores irão se mobilizar para que o ACT cubra essas perdas, que ultrapassam 13%.
Quanto à negociação com a SESI, os Sindicatos dos Professores estão realizando assembleias em suas bases para aprovar a proposta de renovação do ACT, com a reposição integral das perdas inflacionárias dos professores da instituição (INPC de 5,47%).
Foi discutido o tema da violência nas escolas – será realizada uma plenária específica sobre o tema e a Feteerj deverá realizar uma live.
Também foi informada a atuação da Feteerj junto ao Fórum Estadual de Educação. Um dos temas que vem sendo discutido pelo Fórum é o assédio da Presidência da Comissão de Educação da Alerj a professores, por sua ideologia ou atuação política, em uma atitude inconstitucional e contrária ao real propósito de uma comissão parlamentar. A Feteerj e os Sinpros fizeram nota de solidariedade ao diretor do Colégio Estadual Infante Dom Henrique, professor José Carlos Madureira, que está sendo atacado pela comissão – a nota, explicando a situação do professor, pode ser lida aqui.
A campanha salarial tem o slogan é na luta que a gente se encontra e conquista – leia o boletim interativo da campanha.
Professores de Petrópolis e municípios no entorno, fiquem atentos às nossas convocações para assembleias.
por Marcelo Mesquita | Notícias |
O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense e Região (Sinpro), a Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado RJ), à qual o Sinpro Baixada é filiado, e os demais Sindicatos dos Professores coirmãos filiados à federação, representando os professores e professoras que trabalham na Educação Básica (Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) das creches, colégios e escolas particulares no estado do Rio de Janeiro iniciam, nesse primeiro semestre, a mobilização pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) – com a reposição das perdas inflacionárias e aumento real de salário, entre outras reivindicações -, que irá vigorar no período de 1º de maio de 2023 a 30 de abril de 2024.
Este ano, o slogan da campanha será: É na luta que a gente se encontra e conquista – uma campanha unificada nas redes sociais será feita pela Feteerj e Sinpros junto à categoria, alunos, pais e responsáveis e direções das escolas para mostrar a importância da valorização da educação.
A nossa CCT é negociada junto ao Sinepe-RJ, sindicato patronal, e a sua renovação é a garantia do cumprimento de importantes direitos básicos, que vão além da CLT, como o reajuste do salário.
Use a seguinte TAG nas suas redes sociais: #Énalutaqueagenteseencontraeconquista
Professores e professoras, fiquem atentos à convocação do Sinpro Baixada e Região para a sua assembleia específica, para discutir a campanha salarial e a proposta dos patrões.
A Feteerj realizou seminário interno, na sede do Sinpro-Rio, com delegados de todos os Sindicatos, nos dias 10 e 11 de fevereiro, para discutir a campanha. No evento, o DIEESE preparou um texto específico sobre a questão salarial no estado do Rio – clique aqui para ler o documento.
NOSSAS REIVINDICAÇÕES
Já em reuniões realizadas pela diretoria da Feteerj, nos dias 4 de março e 15 de abril, foi deliberado que a Federação e os Sinpros filiados irão nortear as negociações com o Sinepe-RJ, tendo em vista o reajuste salarial, com as seguintes reivindicações principais:
📍Recuperação integral das perdas salariais do período;
📍Ganho real do salário.
Pelo menos nos últimos três anos, a categoria não teve reajuste acima da inflação e mesmo o reajuste concedido foi parcelado. No período pós pandemia, a recuperação econômica das escolas e universidades é visível e, por isso, os sindicatos vão lutar pelo ganho real do salário. Mesmo porque, na pandemia, a categoria foi bastante sacrificada, em relação aos salários e aumento da carga de trabalho, com as aulas on-line.
Além da questão salarial, a negociação levará em consideração os seguintes temas:
📍 Melhores condições de trabalho, com foco na Saúde do(a) professor(a);
📍Manutenção das cláusulas sociais, tais como: bolsa para os filhos de professores; garantia de emprego à professora gestante; ajuda de custo para cursos de pós-graduação, entre outras;
📍 Hora tecnológica, com o(a) professor (a) sendo remunerado pelo trabalho realizado fora do horário habitual, por meio das novas tecnologias, em plataformas da instituição ou não;
📍 Homologação de demissões no sindicato, garantindo o cumprimento de todos os direitos trabalhistas para o(a) professor(a).
A negociação com o Sinepe-RJ terá a participação dos seguintes sindicatos, além do próprio Sinpro Baixada Fluminense e Região: Sinpro Petrópolis e Região; Sinpro Lagos; Sinpro Macaé e Região; Sinpro Niterói e Região; Sinpro Nova Friburgo e Região; Sinpro-Rio e Sinpro Teresópolis.
Clique aqui para ter mais informações sobre a campanha nas demais regiões.
por Marcelo Mesquita | Notícias |
O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada), a Feteerj e os demais Sinpros filiados à Federação se solidarizam com as professoras e professores, demais trabalhadores de nossas escolas e universidades, alunos e alunos, pais e responsáveis, que vêm sofrendo no dia a dia das instituições de ensino ameaças de todos os tipos, na Internet, desde o bárbaro ataque à creche, em Santa Catarina, na semana passada.
Demarcado o fato de que devemos manter a calma diante da boataria que se multiplica em momentos como esse, também reivindicamos aos donos dos estabelecimentos de ensino que revisem as normas de segurança, tal como a manutenção de profissionais especializados na portaria; além de manter o contato próximo com a polícia especializada em crimes e ameaças cometidos nas redes sociais.
Pedimos também a todos os colegas que não compartilhem as ameaças ou boatos que eventualmente chegarem em suas redes sociais, principalmente no Whatsapp e Telegram. Caso considerem algo sério, comuniquem o fato à direção da escola. O compartilhamento dessas mensagens, a ponto de viralizar nas redes, configura o principal objetivo dessas pessoas, que querem aumentar o pânico.
Grande parte do que vem acontecendo é culpa do discurso do ódio e intolerância contra a educação, a escola e as universidades; contra a ciência e a cultura; até mesmo contra os educadores; discurso este que vem sendo propagado por irresponsáveis e criminosos – alguns até mesmo são ou já foram governantes e parlamentares.
A Feteerj e o Sinpros estão firmes na oposição ao discurso do ódio e intolerância; firmes na prevenção e denúncia contra a violência e o bullying nas escolas – e pedimos o apoio de toda a sociedade.
por Marcelo Mesquita | Notícias |
Nos próximos dias, o governo do presidente Lula, por meio do MEC, deverá editar portaria que interrompe a implementação do NEM (Novo Ensino Médio), além de suspender a necessidade de adaptação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ao novo modelo em 2024.
A portaria deve ser publicada com a interrupção do prazo de implementação dessa política aprovada no governo Temer, em 2017, por meio da Lei 13.415 – lei aprovada através da “Reforma do Ensino Médio”, uma medida autoritária que interrompeu, em 2016, o debate que estava sendo feito, junto ao Fórum Nacional da Educação, para se aplicar uma reforma verdadeiramente democrática na educação brasileira.
Para o Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro), a Feteerj, Federação à qual o Sinpro é filiado, e demais sindicatos dos professores, a mobilização pela revogação do NEM e não apenas a sua suspensão tem que continuar junto aos educadores, estudantes e sociedade em geral.
Mesmo porque, o anúncio de que o Novo Ensino Médio será suspenso ainda não é oficial da parte do governo. Além disso, já há declarações de integrantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) contra a interrupção.
Por isso, a necessidade de a mobilização continuar firme junto à comunidade escolar.
REVOGA NEM
O dito Novo Ensino Médio é um ataque contra a educação, visando reduzir o investimento e privatizar enormes segmentos da educação pública, favorecendo grupos econômicos. Os professores que trabalham no ensino privado sabem o quanto a atuação desses grandes grupos é nociva – criando oligopólios, aumentando o desemprego na categoria, com o investimento maciço no ensino à distância, além de arrocharem os salários e desrespeitarem direitos trabalhistas.
Não podemos aceitar a precarização do trabalho docente e a exclusão no processo de formação dos estudantes que o NEM vai proporcionar.
Por isso, a Feteerj e os Sindicatos dos Professores filiados apoiam a luta pela revogação do NEM e não apenas a sua suspensão.
Leia aqui a nota da Contee, entidade à qual a Feteerj e os Sinpros são filiados.
por Marcelo Mesquita | Notícias |
Manifestação do #8M2023, no Centro do Rio de Janeiro, uniu todos os trabalhadores na defesa dos direitos das mulheres (foto: marcelo Mesquita)
A Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), definiu temas que devem estar na pauta da classe trabalhadora em 2023. A entidade, além de fazer a discussão sobre a conjuntura política/econômica, definiu a valorização do salário mínimo, a defesa do povo Yanomami, a queda nas taxas de juros e o combate ao trabalho escravo, entre outros temas, como prioritários.
A Central também definiu uma agenda de mobilizações.
Na resolução, a CUT orienta ainda que as prioridades sejam trabalhadas por suas instâncias e entidades filiadas de forma articulada, a fim de mobilizar as bases em torno de suas ações.
O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada) é filiado à CUT e à Feteerj.
Leia os trechos da resolução sobre o salário mínimo:
O governo inaugurou com êxito a política social, com a aprovação da “PEC da transição” e os lançamentos do novo Bolsa Família, seu principal programa para combater a forme e a miséria, e do Minha Casa Minha Vida, para enfrentar o déficit habitacional. O presidente Lula assumiu, junto com o ministro do Trabalho, o compromisso de atender, nos primeiros 100 dias de governo, demandas apresentadas pelas Centrais Sindicais de valorização do salário-mínimo, de regulação do trabalho por aplicativo e de valorização da negociação coletiva/fortalecimento da organização sindical.
A Central também demarcou a luta das mulheres:
As demandas e as propostas das mulheres devem integrar as lutas de todas e todos, para que 2023 seja de fato o ano da virada. O 8 de março tem sua relevância potencializada em virtude dos retrocessos humanitários, o crescimento do feminicídio e do machismo. As lutas das mulheres contra esta situação têm sido intensas. Cresce o reconhecimento de tratar de lutas justas e imprescindíveis para uma sociedade minimamente democrática. Os anúncios do governo Lula nesta direção devem ser comemorados e cada trincheira conquistada e ocupada.
A íntegra da resolução pode ser lida neste link, no site da CUT.