DIRETORIAS DA FETEERJ E DOS SINDICATOS DOS PROFESSORES INDICAM O VOTO EM LULA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA

DIRETORIAS DA FETEERJ E DOS SINDICATOS DOS PROFESSORES INDICAM O VOTO EM LULA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Professoras, professores e demais funcionários dos estabelecimentos privados de ensino e da educação pública, queremos alertar sobre a eleição a presidente da República que será realizada em 2º turno, dia 30 de outubro:

Diante da atual situação em que se encontra o País, com uma economia estagnada; com um governante que ataca a Constituição e busca o confronto, diariamente, com os seus opostos políticos; com um governo que quer acabar com toda a legislação social e trabalhista que defende os trabalhadores e os mais pobres; com um governante que ignora a situação de fome que atinge 1/3 de nossa população; com um governante que intervém na Polícia para salvar seus parentes de serem investigados, ignorando que ninguém pode estar acima da lei.

Dessa forma, as diretorias da Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro) e dos Sindicatos dos Professores (Sinpro), abaixo assinados, anunciam o apoio à candidatura a presidente de Luis Inácio Lula da Silva.

Professores(as), nossos salários estão arrochados e há uma enorme dificuldade em mantermos nossos empregos, pois muitos donos de colégios e os grandes grupos que dominam a educação privada em nosso País, com este governo Bolsonaro, se sentem “livres” para descumprirem a lei e os acordos coletivos de trabalho assinados com os sindicatos. Além disso, os ataques aos sindicatos feitos por esse governo visam impedir qualquer defesa dos direitos dos trabalhadores. Para Bolsonaro, só vale a palavra dos patrões.

Bolsonaro destruiu o Ministério da Educação, tornando-o um balcão de negociatas e corrupção – inclusive com propinas em barras de ouro, como foi amplamente noticiado. Enquanto isso, ele não reajustou o valor da merenda escolar, prejudicando os alunos carentes. Uma das graves consequências de todo essa corrupção e incompetência foi a queda dos índices do IDEB.

Vocês também percebem nas ruas o quanto a miséria aumentou. Emprego que há é o bico, sem carteira assinada, sem direito algum. Tudo consequência da política econômica tocada pelo ministro Paulo Guedes. Quem sofre é o povo: são mais de 60 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar.

Nunca passamos por momentos tão difíceis quanto os da pandemia do coronavírus e, mesmo assim, o atual presidente debochou dos doentes, dos mortos pela doença e dos seus familiares. Não se vacinou, alardeando que a ciência não valia nada, e mais: não proporcionou à sociedade, em tempo hábil, a vacina que evitaria a perda de milhares de homens, mulheres e crianças que não puderam se vacinar a tempo, em um crime contra a vida.

E não bastasse isso tudo, o atual presidente e sua família também estão metidos até o pescoço em operações suspeitíssimas de compra e venda de 51 imóveis, todos comprados em dinheiro vivo, o que levanta enorme suspeita de lavagem de dinheiro e crescimento do patrimônio muito acima da renda.

Assim, fazemos a seguinte pergunta, que está colocada para todas as brasileiras e brasileiros: é democracia ou ditadura que queremos para os nossos filhos e netos? É mais emprego e direitos para os trabalhadores e trabalhadoras ou um estado sem qualquer regulação, em que vigora a lei do mais forte? Com certeza, professores e professoras, queremos o melhor para o nosso futuro e não a continuação desse governo por mais quatro anos.

Lula tem uma história de lutas em defesa dos trabalhadores e da democracia. O seu governo vai mudar o foco da economia para cuidar dos mais pobres, visando criar mais empregos e acabar com a fome – exatamente como fez no seu primeiro governo, quando o País saiu do mapa da fome mundial (e com Bolsonaro, retornou). Lula fará um governo resultante das articulações que a sua campanha vem construindo, em um amplo arco de alianças, para trazer de volta a paz social, mais emprego e democracia para todos.

ASSINAM ESTA CARTA AS DIRETORIAS DAS SEGUINTES ENTIDADES DE PROFESSORES(AS):

Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado RJ)

Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada)

Sindicato dos Professores da Região dos Lagos (Sinpro Lagos)

Sindicato dos Professores de Campos e São João da Barra (Sinpro Campos e SJB)

Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro Macaé e Região)

Sindicato dos Professores de Niterói e Região (Sinpro Niterói e Região)

Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e Região (Sinpro Nova Friburgo e Região)

Sindicato dos Professores de Petrópolis e Região (Sinpro Petrópolis e Região)

Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio)

Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense (Sinpro NNF)

BOLSONARO CORTA R$ 2,4 BI DO MEC; UNIVERSIDADES E INSTITUTOS FEDERAIS PODEM FECHAR

BOLSONARO CORTA R$ 2,4 BI DO MEC; UNIVERSIDADES E INSTITUTOS FEDERAIS PODEM FECHAR

Bolsonaro bloqueou R$ 2,4 bilhões do orçamento do MEC (Ministério da Educação) de 2022. Os impactos recaem sobre as atividades da pasta e também sobre universidades e institutos federais de educação. O bloqueio foi anunciado nesta quarta-feira (5) em ofício enviado para as universidades federais, que criticam a decisão e afirmam que a continuidade dos serviços está em risco.

O Ministério da Economia de Paulo Guedes não respondeu sobre o porquê dos cortes e pra onde vai o dinheiro. Mas em reta final de eleição, teme-se que os recursos sejam usados no orçamento secreto dos deputados apoiadores do governo.

Bloqueio anunciado esta semana foi de R$ 328 milhões e alcança todas as universidades e institutos federais. No ano, corte chega a R$ 763 milhões.

Equipe econômica e MEC, do escândalo dos pastores e da propina em barras de ouro, cortaram 12% do orçamento da UFRJ este ano. Maior universidade federal do país, a UFRJ corre o risco de parar por causa do corte imposto pelo governo Bolsonaro. Quase R$ 18 milhões foram bloqueados em setembro. No início do ano, já tinha perdido R$ 23 milhões.

Com esse bloqueio, os institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica acumulam uma perda de R$ 300 milhões. Foram congelados R$ 147 milhões agora e o restante havia sido cortado em junho.

Nas universidades federais, os cortes do meio do ano e o de agora perfazem uma perda de R$ 763 milhões com relação ao que havia sido aprovado no orçamento deste ano.

Além desse corte, veja o que Bolsonaro já cortou ou quer cortar para abastecer o orçamento secreto:

Orçamento para capacitação de profissionais no próximo ano foi reduzido em 95%

Ações para mulheres- 99%

Casa para agricultores- 99%

Infraestrutura para escolas – 97%

Capacitação de professores – 95%

Casa Verde Amarela – 95%

Farmácia Popular – 59%

DataSUS – 58%

Mais Médicos – 50%

Combate ao câncer – 45%

Fontes: matérias de O Globo (28/09/2022), Folha SP (05/10) e twitter da jornalista de O Globo, Flavia Oliveira (06/10).

SINPRO BAIXADA FLUMINENSE RENOVA CONVENÇÃO A COLETIVA DE TRABALHO 2022/2023 DA EDUCAÇÃO BÁSICA

SINPRO BAIXADA FLUMINENSE RENOVA CONVENÇÃO A COLETIVA DE TRABALHO 2022/2023 DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada) aprovou a proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com o SINEPE-RJ, entidade Patronal, para os professores e professoras da educação básica das escolas particulares nos municípios de Magé e Guapimirim, que compõem a área de atuação do Sinpro Baixada.

A proposta de renovação foi negociada em seis rodadas de discussão entre o SINEPE-RJ e a Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado RJ), entidade à qual o Sinpro é filiado, e se apresenta da seguinte forma:

– A Data base da categoria em maio e Manutenção de todas as cláusulas sociais;

– Reajuste de 9,5% em cima do salário de abril, dividido em duas parcelas: 8% em agosto e 1,5% em dezembro;

– Abono de 18% em cima do salário de abril, dividido em até três parcelas de 6% e pagas até novembro;

– Realização de mais três paritárias entre a Federação e o Sinepe-RJ para discutir os seguintes termos aditivos à CCT: Hora-tecnológica; Homologação nos sindicatos e Saúde do professor.

A proposta de renovação da CCT será discutida por todos os Sindicatos de Professores filiados à Feteerj e que fazem parte da área de atuação do SINEPE-RJ.

17 DE AGOSTO: DIA NACIONAL DE LUTA DOS TRABALHADORES/AS DA EDUCAÇÃO PRIVADA!

17 DE AGOSTO: DIA NACIONAL DE LUTA DOS TRABALHADORES/AS DA EDUCAÇÃO PRIVADA!

Nunca na história de nosso país os professores e as professoras foram tão destratados por essa elite política e gerencial que está à frente dos grupos econômicos que tomaram de assalto a educação universitária e a educação básica.

Como acreditar em um projeto de nação que trata tão mal seus professores e professoras?

Dessa forma, defender uma educação de qualidade é tarefa da sociedade como um todo.

As novas tecnologias possibilitaram o ensino à distância e as aulas on-line, mas essa elite patronal, que quer fazer da educação apenas mais uma mercadoria, se aproveitou disso para provocar mais desemprego e exploração entre os professores, que, agora, trabalham muito mais, mas sem receber uma contrapartida salarial justa.

17 de agosto é a data convocada pela CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), à qual a Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros) são filiados, incluindo o Sinpro Baixada Fluminense, para a participação de todos no Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores da Educação Privada.

Com isso, a Feteerj e os (Sinpros) conclamam a sociedade civil a somar forças contra os conglomerados educacionais que somente visam ao lucro, sem compromisso com a qualidade no processo ensino-aprendizagem.

A defesa da Educação de qualidade como um direito passa necessariamente pela valorização do magistério; e o impacto do trabalho docente atinge gerações de estudantes e o próprio desenvolvimento do país.

Vamos defender a valorização dos docentes, expressando nossa indignação ao assédio, às más condições de trabalho e ao brutal arrocho salarial que os trabalhadores do setor privado da educação vivem.

NÃO SE FAZ EDUCAÇÃO SEM EDUCADORES/AS – PELA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE.

EM 17 DE AGOSTO, PARTICIPE DO DIA NACIONAL DE LUTA DOS TRABALHADORES/AS DA EDUCAÇÃO PRIVADA!

INFORME DA FETEERJ E DO SINPRO SOBRE A CAMPANHA SALARIAL 2022 – EDUCAÇÃO BÁSICA

INFORME DA FETEERJ E DO SINPRO SOBRE A CAMPANHA SALARIAL 2022 – EDUCAÇÃO BÁSICA

A data base de reajuste salarial dos professores e professoras da Educação Básica do Rio de Janeiro é o mês de maio. No dia 02 de maio, a FETEERJ, através de uma Comissão Paritária representando os Sindicatos dos Professores filiados, incluindo o Sinpro Baixada Fluminense e Região, encaminhou ao SINEPE-RJ a pauta básica para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho relativa à Campanha Salarial 2022/2023:

– Manutenção Das cláusulas sociais;

– Correção do INPC com ganho real;

– Inclusão de clausula sobre “hora tecnológica”;

– Saúde do professor(a);

– Homologação no sindicato.

Após quatro rodadas de negociações, o SINEPE RJ, que representa os donos dos estabelecimentos privados de ensino, ainda não acolheu as reinvindicações da FETEERJ e dos Sinpros (Sindicatos dos Professores), desconsiderando inclusive perdas salariais que chegam ao patamar de mais de 12% – correspondente ao período de maio de 2021 a abril de 2022.

A proposta apresentada pelo sindicato patronal está abaixo da apresentada pela FETEERJ, com base na pauta aprovada nas assembleias dos Sindicatos, quanto à recomposição das perdas salariais e dos demais pleitos da categoria, destacando-se a forma de pagamento do trabalho on-line e “hora tecnológica” – aumentada nos últimos dois anos, durante a pandemia e a homologação das rescisões trabalhistas nos Sindicatos.

Revelando uma insensibilidade quanto ao trato com a categoria que, em última instancia, representa o sustentáculo de seu próprio negócio, os donos das instituições privadas de ensino limitaram-se apenas a apresentar uma proposta de reajuste salarial em 8.5%, de forma parcelada; muito aquém das perdas inflacionárias que beiram a 12%.

Sabemos que, como classe trabalhadora, todos os professores e professoras sentem no bolso a terrível inflação que vem corroendo salários. Situação esta que se agravou durante a pandemia, com o aumento de carga de trabalho devido ao trabalho “on-line” e extraclasse, sem a devida contrapartida salarial.

Esta é a situação: professores e professoras trabalhando mais e ganhando um salário menor. Por isso mesmo, nossa Campanha Salarial deste ano tem o mote: “mais trabalho com menos salário? Assim não dá”.

As negociações estão em curso, mas a categoria tem que ir à luta, mobilizando-se para o dia 17 de agosto – um dia de mobilização nacional e atos públicos.

Mais trabalho com menos salário? Assim não dá!

Direção da FETEERJ e do Sinpro Baixada Fluminense e Região